Viagens

Teve uma fase em que meus amigos iam direto para ilha grande e sempre me chamavam.
O fato é que - nem sei se rola isso ainda, mas até um tempo atrás, não tinha energia elétrica nesse lugar, era tudo à base de gerador.
Não podia ligar secador. O quêêê??
Por isso, nunca fui pra lá.

Minha pergunta antes de aceitar algum convite pra viajar sempre foi (e ainda é): nesse lugar tem tomada? Ecoturismo? impossível.
Quando ia pra visconde de mauá (e eu ia porque sei que lá tem tomada) minhas amigas mais ripongas ficavam horrorizadas com o tamanho do secador, chegavam a se irritar com meu ritual de 30 minutos no zuuuuuuuummmmm. Queriam escutar os grilos, sei lá, e eu lá, e eu me esfalfando com a escova e o jato de ar quente barulhento, derrotando qualquer tentativa deles de rodinha de violão. haaaa!

No ano novo, a Laura foi pra algum desses lugares de que tenho meda, esses sem energia elétrica. E tentou me convencer:
_ Ah, larga disso, dá pra ser feliz sem essas coisas. (não dá não!)
_ Laura, nem adianta. Não vou.
E não fui. Já ela, arrumou a malinha e se jogou.
Quando voltou eu perguntei: e aí, sem secador, deu pra ficar legal lá? E ela com cara deprê: putz, nem me fale, sofri. Não tinha o que fazer com o cabelo.

Tá, sei que existem coisas do tipo do X tenso, que a Dricalaz faz e o cabelo está sempre no lugar (e sem secador em!!!), mas o que eu gosto não é o liso chapado, gosto de liso com movimento e volume, pantera mesmo. Por isso não faço. Mas estou tentadíssima a fazer a escova inteligente, pelo menos, depois de um tempo sai, não é definitiva.
Um cabeleireiro tipo best of me indicou a agimax. Eu acho que vou acabar fazendo, não vai ter jeito.